domingo, 13 de novembro de 2011

Temas 2: Métodos de Recolhas de Dados

Nesta atividade, reflectindo acerca da temática citada e com base nos recursos de aprendizagem disponibilizados, pretende-se adquirir uma visão geral acerca dos métodos de recolha de dados, em pesquisas relacionadas com a investigação positivista e quantitativa, imperativa e qualitativa. A partir desta a análise incide na utilização do questionário enquanto técnica quantitativa de recolha de dados e na utilização da entrevista como técnica de recolha de dados usada em investigação qualitativa.

Análise da Dissertação
 " O papel da internet no processo de construção de conhecimentos"

Autor: Cidália Neto
Orientadora: Fernández, Elías Blanco
Universidade do Minho - Instituto de Educação e Psicologia

A análise da dissertação "O papel da internet no processo de construção de conhecimentos" tomou como base a resposta às questões seguintes:

@São apresentados claramente os objectivos de investigação que presidiram à elaboração do questionário? 
Respondendo à questão a autora, Cidália Neto, apresenta os objetivos de investigação de forma clara. No primeiro capítulo a autora apresentou quatro objetivos gerais que guiaram este estudo (página 13/23 pdf):
• Verificar as condições de acesso à Internet (professores e alunos).
• Caracterizar a relação de professores e alunos com a Internet, numa perspectiva comparativa.
• Analisar as representações dos dois grupos, no que respeita à Internet e aoseu papel na sociedade, em geral, e na educação formal, em particular.
• Averiguar a forma como os alunos realizam uma pesquisa na Internet.
Com base nestes objetivos, a autora, definiu dois grupos distintos de objetivos de investigação que influenciaram a elaboração do questionário, professores e alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico (página 64/74 pdf):
• Verificar a facilidade de acesso (ou não) à Internet.
• Verificar a frequência de acesso à rede.
• Apurar as razões de uma fraca navegação na Internet (se for o caso).
• Identificar os interesses que motivam o acesso à rede.
• Caracterizar a relação dos dois grupos com a Internet, em termos técnicos.
• Identificar as representações que os actores educativos têm acerca dos conteúdos presentes na Rede e sua organização.
• Verificar o grau de importância atribuída à Internet.
• Aquilatar o grau de confiança relativamente aos conteúdos que circulam na
Internet.
• Comparar as perspectivas e práticas dos dois grupos alvo.
Para além dos objetivos definidos foram considerados mais dois para o grupo de professores:
• Caracterizar a relação dos alunos com a Internet, sob o ponto de vista dos professores, em termos técnicos e cognitivos.
• Verificar se os professores ajudam os alunos nas suas pesquisas realizadas na Internet.

@ São indicados os passos que estiveram subjacentes à construção do questionário?
A autora não apresenta claramente os passos que estiveram subjacentes à construção do questionário pois, não é indicado qualquer tipo de princípio de construção nem especificado questões de ética sobre o mesmo.

@ A amostra é claramente identificada?
A amostra é claramente identificada assim como os seus passos e a referida fundamentação. A amostra incidiu sobre a aplicação de um questionário a dois grupos distintos, professores e alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico, pertencentes à ao distrito do Porto e Bragança (Direção Regional de Educação do Norte) de forma a ser possível comparar resultados entre o litoral e o interior, pois apresentam condições geográficas desfavoráveis e diferentes estilos de vida. Razão esta que levou à fundamentação da amostra. Assim os inquéritos foram realizados a (página 65/75 PDF):
 350 alunos de 5 escolas sendo que três pertenciam ao distrito do Porto e duas pertenciam ao distrito de Bragança;
110 professores de ambas as escolas pertencentes a diferentes zonas geográficas devido à mobilidade docente.

@ É indicado o método usado na definição da amostra?
A definição da amostra resultou dos laços que a autora mantinha com alguns professores das respectivas escolas em estudo, sendo que os mesmos prontificaram-se a aplicar os inquéritos junto de restantes colegas e alunos. Também, a existência de computadores ligados à internet para uso dos alunos influenciaram a seleção da amostra.
“O critério de selecção das escolas foi a existência de professores aí colocados que mostraram interesse em colaborar na aplicação dos inquéritos junto dos alunos e colegas, bem como a presença de computadores ligados à Internet para uso dos alunos.” (página 65/75 PDF)
Os métodos usados para definir a amostra não estão claramente definidos, isto é, a autora não específica o método formal de amostragem. De acordo as informações constantes na tese em análise, pode-se considerar como sendo um método não aleatório uma vez que a amostra foi previamente selecionada segundo um critério mais ou menos subjetivo. Este tipo de método não é aconselhável quando se pretende estudar a população (universo do estudo) através das conclusões obtidas com a amostra. No entanto, pode ser útil validação prévia do questionário.
“A selecção das escolas onde foram aplicados os inquéritos obedeceu a critérios relacionados com a existência de elos de comunicação.” (página 66/76 PDF)

@O questionário usado foi objecto de validação prévia?
A autora refere que o questionário foi submetido a uma validação prévia, (“A fim de validar o questionário, foi elaborada uma primeira versão e submetida à apreciação de 20 alunos e 10 professores.”). Desta, resultou a reformulação de aspetos de forma e conteúdo de algumas questões do questionário (“foi reformulada a redacção das questões 11 e 12 e acrescentados tópicos às opções da pergunta 12.”).


@ No capítulo da explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário?
Os dados foram analisados através do programa MS Excel, e apresentados percentualmente sempre que existiu relevância para tal. A interpretação dos mesmos foi efetuada de acordo com os objetivos em estudo. (página 67/77 PDF)

Participação no Fórum 
Métodos Quantitativos de Recolha de Dados

Re: Questionários como ferramenta de recolha de dados

por Ivone Máximo - Segunda, 21 Novembro 2011, 00:08 (Plataforma moodle)

Reforçando a proposta de vantagens e desvantagens das questões abertas e fechadas na elaboração de um questionário que o colega José Neto apresentou (Sexta, 18 Novembro 2011, 21:20) partilho o quadro síntese seguinte:
Perguntas
Vantagens
Desvantagens
Abertas
O sujeito goza de liberdade para responder
- Estimula o pensamento livre;
- Indispensável aos estudos exploratórios.
- Dificuldade no tratamento de informação;
- Análise dos dados mais subjectiva;
- Dificuldade em categorizar e interpretar respostas;
- Possível distorção das respostas durante o processo de codificação;
-Maior probabilidade de ocorrer vieses associados ao investigador;
- Mais tempo para responder à questão;
- Dificuldades em detetar erros de omissão.
Fechadas
O investigado fica limitado à opção de resposta
- Existe uniformidade, e por isso simplifica a análise da resposta;
- Análise rápida e económica;
- A lista de respostas ajuda a clarificar o significado da questão;
- Respostas mais fáceis de tabular;
- Ajuda a sintetizar a informação;
- Mais fácil e rápida de responder.
- Não dá liberdade de expressão ao inquirido;
- Condiciona a resposta do inquirido;
- Difícil de elaborar;
- Pode levar a erros quando são selecionados padrões de resposta que interessam ao seleccionador;
- Diminui o índice de reflexão sobre o tipo de resposta do inquirido;
- Falha pela falta de variáveis e profundidade;
- Dificuldade em determinar erros e omissões.

A Entrevista

Segundo Moser e Kalton (1971), "a entrevista é como uma conversa entre o entrevistado e um entrevistado que tem o objetivo de extrair determinada informação do entrevistado."
@ Como caracterizar as entrevistas quanto ao número de sujeitos inquiridos?

ü Individual
 O objetivo é recolher informação sobre o entrevistado e poderá não seguir uma estrutura pré-estabelecida.

ü Grupo
O objetivo é recolher informação de diversos participantes e características idênticas.
ü Social
O objetivo é recolher informação de uma forma informal a um ou vários entrevistados sendo que a mesma é avaliada por um ou mais entrevistadores.
ü Painel
O objetivo é recolher informação ao entrevistado por vários entrevistadores.
@ Como se podem diferenciar as entrevistas relativamente aos temas em análise?

As entrevistas podem ser diferenciadas do seguinte modo:

ü Entrevista de controlo
Entrevistas pós-experimentais que se verificam a probabilidade de uma situação experimental. A entrevista não é o instrumentos principal da investigação.
ü Entrevista de verificação
Para analisar a evolução de um determinado domínio da investigação.
ü Entrevista de aprofundamento
Para as temáticas consideradas em parte inexplicadas.
ü Entrevista de exploração
O domínio não é conhecido.

@ Como diferenciar entrevistas quanto à estruturação? 

üEntrevista estruturada

 - Minimizar a variação das respostas às questões colocadas pelo entrevistado
- Composta por questões fechadas com o intuito de obter dados acerca da amostra
- O tipo de informação recolhida é uniforme
- As questões são colocadas como foram previstas
- As categorias de respostas são definidas antecipadamente
- A apreciação das respostas no decorrer da entrevista é reduzida
ü Entrevista semi-estruturada
-Utiliza um guião previamente preparado de serve como base ao desenvolvimento da entrevista
- Possibilita aos diferentes entrevistados responder às mesmas questões
- O desenrolar da entrevista surge adaptando-se ao entrevistado
- Pode existe flexibilidade na ordem das questões
- É necessário um elevado grau de flexibilidade na exploração das questões
üEntrevista não estruturada
- Entrevistador sugere um tema
- O desenrolar da entrevista surge com o fluir de uma conversa
- As questões surgem espontaneamente no contexto
- A participação do sujeito é promovida, estimulada e orientada pelo entrevistador
- Não existe uma ordem predefinida

@ Como  construir um guião para uma entrevista? 
1. Caraterizar o perfil do entrevistado (idade, escolaridade, localidade, nível sócio-cultural)
2. Seleçionar a população e a  amostra de indivíduo (s)
3. Definir a temática, objetivos e dimensão
4. Definir o meio de comunicação, espaço e tempo
5. Descrever as questões ou itens para o guião
      5.1. Elaborar as questões de acordo com os itens definidos anteriormente
  5.2.Considerar as expetativas do entrevistado e possíveis expetativas do(s) entrevistado(s)
      5.3. Formular questões fechadas e abertas
      5.4. Pensar em alternativas para eventuais variações nas respostas
      5.5. Dimensionar e ordenar o número das questões
      5.6. Selecionar um vocabulário acessível, claro e rigoroso adaptado ao entrevistado
6. Elaborar um guião com um aspeto gráfico favorável
    6.1.Identificar a instituição, data, título e entrevistador no cabeçalho
   6.2.Incluir uma breve apresentação da entrevista descrevendo a origem e objetivos da mesma
    6.3.Utilizar tipo de letra legível com parágrafos justificados
7.Validar a entrevista segundo a análise e crítica sujeitos relevantes

Referências Eletrónicas:


Trabalho de Grupo: Guião para uma entrevista

Nesta etapa foi-nos proposto a elaboração de um guião da entrevista acerca da utilização das redes sociais em contexto educativo - um estudo caso. Para tal, o grupo 4, recorreu a diversas ferramentas que auxiliam o trabalho colaborativo, Google Docs, Gmail, Skype e a plataforma Moodle, para desenvolver um excelente trabalho apresentando o guião seguinte:



Após o debate no fórum acerca dos diversos guiões elaborados pelas diferentes equipas, surge a oportunidade de cada equipa utilizar o guião produzido reestruturando segundo as ideias sugeridas  pelo docente e pelos colegas. Assim sendo, o grupo 4 decidiu reformular o documento inicial nomeadamente, na duração da entrevista e no tipo de questões (abertas devido à entrevista ser do tipo semi-estruturada) produzindo o guião final seguinte:

Open publication - Free publishing - More education

Segui-se a realização da entrevista no terreno...

domingo, 23 de outubro de 2011

Temas 1: Processos de Investigação

Nesta primeira atividade, reflectindo acerca da temática citada e com base nos recursos de aprendizagem disponibilizados, pretende-se procurar paradigmas e diferentes métodos de investigação em Educação, definir as etapas do processo de investigação e traçar as características de um relatório de investigação. 

Para introduzir a temática gostaria de partilhar o Livro
Fonte://multimedia.fnac.pt/multimedia/PT/images_produits/PT/ZoomPE/7/4/2/9789726625247.jpg?201006161529

Autor: Judith Bell
Título em Inglês: Doing Your Reserarch Project: A Guide for Firts-Time Researchers in Education and Social Science
Editora: Gradiva - Pulicações Lda. 
Temáticas abordadas:
   - Preparar o terreno da investigação; 
(abordagens à pesquisa educacional; planear a investigação; registo de informação e notas; revisão crítica da bibliografia; negociação de acessos e problemas da pesquisa)
   - Seleção dos métodos e recolha de dados;
(análise de dados documentais; conceber e aplicar inquéritos; planear e conduzir entrevistas; diários; estudos baseados na observação) 
   - Interpretação dos dados e apresentação das conclusões.
(interpretação e apresentação dos dados; redação do trabalho) 

O Processo de Investigação



Recurso de aprendizagem: 


Modalidade de Pesquisa em Educação



Recurso de aprendizagem:



Recurso de aprendizagem: 

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

Recurso de aprendizagem: 

Análise da Dissertação
 E-Portefólio: Um estudo caso 

Autor: Ana Paula Alves
Orientadora: Maria João Gomes
Universidade do Minho - Instituto de Educação e Psicologia
Data: Julho de 2007


Aquando da proposta desta atividade cujo objetivo é analisar da dissertação de Mestrado de Ana Paula Alves intitulado E-Portefólio: Um estudo de caso suscitou-me logo um interesse acrescido devido à temática pois no meu dia-a-dia, enquanto docente, é cada vez mais um recurso utilizado. Desta forma, estava certa que a análise da dissertação iria contribuir para um enriquecimento profissional e pessoal.

Iniciando a minha análise através do resumo da dissertação constatei que se tratava de um estudo caso na disciplina de Matemática no Ensino Básico (9.º ano de escolaridade) pela qual também desempenho funções atualmente. A implementação deste recurso de aprendizagem (e-portefólio) é sem dúvida uma curiosidade pois é um recurso que normalmente é implementando nas áreas sociais e artísticas. Pessoalmente, já tentei implementar a utilização de portefólios na disciplina de Matemática mas em formato de papel no ano letivo anterior (2010-2011) mas não surtiu o efeito desejado. Portanto, o fato de analisar este estudo, bem como as estratégias e metodologias utilizadas vem colmatar a maioria das problemáticas que verifiquei aquando da implementação desta ferramenta em formato papel e contribuir para uma evolução profissional verificando as potencialidades da mesma permitindo a criação de diferentes dinâmicas entre o professor, o aluno e o meio envolvente. Para tal, a minha análise desta dissertação incidiu essencialmente sobre as metodologias do estudo caso e a análise dos dados recolhidos assim como os instrumentos utilizados.
A metodologia utilizada e a descrição do estudo pertencem ao capítulo 3 da dissertação e está dividido em 14 subtemas, vide página 101. Relativamente ao primeiro subtema Paradigmas de investigação e opções metodológicas, destaco que o paradigma de uma investigação:

 - é um fator decisivo na investigação;
 - é importante que o investigador conheça o paradigma do estudo para no futuro tirar conclusões;
- deve guiar o investigador sobre três etapas:
- a matéria a investigar;
- a relação existente entre investigador e investigado;
- os métodos a usar na investigação.
       - existem dois tipos de paradigma:
o paradigma positivista que tem como objetivo encontrar regularidades que dependem de leis, encontrar diversas qualidades dos seres ou ideias teóricas para que possam ser aplicadas universalmente. A teoria orienta o investigador a confirmar ou não as hipóteses formuladas através do teste estatístico das variáveis de natureza quantitativa;
o paradigma interpretativo (vide página 104) (“contrapõem tanto a nível ontológico, como epistemológico e metodológico”)pretende explicar fenómenos sociais como por exemplo, a educação através da aplicação de variáveis qualitativas,  qualitativo, hermenêutico, naturalista e construtivista.
Segundo a autora da dissertação Ana Alves, o objetivo deste tipo investigação é caraterizado pela forma de “compreender a realidade circundante na sua especificidade, querer saber o porquê e os significados dos fenómenos. Não existe uma preocupação em obter leis universais ou generalizações, como no caso da investigação positivista. Os métodos qualitativos, característicos deste paradigma de investigação, seguem uma lógica indutiva, a teoria surge à posteriori dos factos. O investigador observa e procura interpretar a realidade e vai elaborando categorias que, com mais informações, irão transformar-se em constructos teóricos que irão formar a teoria. Existe uma interacção entre investigador e investigado, num processo de dupla hermenêutica, na medida em que cada um interpreta e é interprete, produzindo-se um conhecimento circular que se vai construindo iterativamente e em espiral (Coutinho, 2005:76-78). ”

Classificação do Estudo da Dissertação da Mestre Ana Alves
Classifica-se dentro do paradigma imperativo pois a autora pretende integrar-se no “mundo pessoal dos sujeitos (os alunos da turma)”com o objetivo de perceber a reação dos mesmos face a uma nova metodologia de trabalho. “É uma investigação do tipo naturalista e hermenêutica pois observa-se a interacção entre todos os intervenientes.”
Relativamente à metodologia utilizada foi aplicado o método indutivo pois pretendia-se analisar o desenvolvimento da implementação do portefólio. 



Trabalho de grupo: O Processo de Investigação em Educação

Nesta etapa foi-nos proposto a organização de um fluxograma relativo às etapas de investigação. Para tal, o grupo 4, decidiu criar um google sites fomentando o trabalho colaborativo e eficiente na construção do fluxograma. Para além disso, consta as nossas pesquisas e reflexões sobre o tema.

https://sites.google.com/site/quatromie/


Fluxograma das Etapas de Investigação em Educação 

O fluxograma apresentado foi elabora em parceira com os colegas Carlos, Teresa e Vitória:



Participação no Fórum 1

Sub-tema 2: Etapas do Processo Investigativo
por Ivone Máximo - Quarta, 2 Novembro 2011, 21:32 (Paltaforma moodle)

Seguindo a mesma ordem de ideias citado pelo colega Carlos, "Inicialmente, ao começar um processo de investigação temos de ver quais as questões a colocar ou os objetivos a atingir", acrescentaria que o investigador deve considerar os seguintes tópicos pois esta é uma etapa bastante importante num processo de investigação:
- Literacia da Informação;
- Pesquisa;
- Fontes de Informação;
- Avaliação da Informação;
- Apresentação de trabalhos;
- Referências;
- Publicar;
- Acesso Aberto/Open Access.
Na maioria dos casos o investigador já tem uma ideia pré-estabelecida que deve servir como base para as etapas anteriormente descritas. Deve ainda discutir com os colegas e/ou orientador sobre os problemas e tópicos pré-escolhidos pois é uma etapa essencial de qualquer plano de trabalho. As opiniões divergentes ou mesmo iguais auxiliará a escolher um tópico de investigação interessante cujo o conhecimento possa ter um bom contributo e com aplicação prática à posteriori.
A realização de uma investigação com aplicação prática é sem dúvida muito importante. Segundo Langeveld (Judith Bell, 1993),
"os estudos em educação [...] constituem uma «ciência prática», na medida em que não queremos apenas conhecer fatos e compreender as relações em nome do saber, mas também pretendemos conhecer e compreender com o objetivo de sermos capazes de agir e agir «melhor» do que anteriormente."


Etapas do processo de investigação
por Ivone Máximo - Quinta, 3 Novembro 2011, 21:30 (Paltaforma moodle)
Para além das etapas já definidas e da proposta do fluxograma apresentado em grupo gostaria de apresentar uma outra proposta acerca das etapas do processo de investigação apenas em três fases: 1.ª Etapa: Decisões Orientadoras  
- abordagens à pesquisa educacional
- planear a investigação
- registo de informações
- revisão crítica da bibliografia
- definir os objectivos gerais e finalidades da pesquisa (Problema)
2.ª Etapa: Selecção dos métodos de recolha de dados
- escolha do método de investigação
- construção do cronograma
- selecção do (s) método (s) de recolha de dados
- levantamento de questões úteis e definição de hipóteses (caso necessário e/ou pertinente)
3.ª Etapa: Interpretação dos dados e apresentação das conclusões
- validade e confiabilidade
- análise de dados e resposta às questões de investigação
- verificar e validar os dados (possível reformulação das questões colocadas inicialmente)
- conclusões
Balanço final da atividade
A atividade do tema 1 dividiu-se em três fases, análise individual dos recursos disponibilizados, elaboração em grupo de um fluxograma acerca das etapas de investigação em educação e na discussão no fórum. Na primeira fase, foi de fato uma tarefa complicada de gerir devido a situações profissionais. No entanto, com o seguimento para a tarefa de grupo consegui recuperar algumas lacunas que não tinham sido desbravadas inicialmente. 
No que diz respeito ao trabalho de grupo, as tarefas decorreram de uma forma colaborativa em que todos os elementos do grupo demonstraram empenho e interesse  em realizar um excelente trabalho. Para tal, existiu vários momentos de reflexão e partilha dos conceitos do processo de investigação através do google sites, gmail, skype, docs. Desta forma, colmatamos as limitações de dinâmica colaborativa e apelativa existentes na wiki da plataforma do moodle que nos foi sugerida. Por fim, a discussão no fórum e análise dos diferentes fluxograma contribuiu para o enriquecimento desta temática, apesar de ter sentido alguma dificuldade em participar com frequência.